quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Meu doce lar

26/10/2016

Escute enquanto lê
(Música: Home - Gabrielle Aplin)

Cataloguei teus jeitos menino. Gravei todos os seus sorrisos. E quando fecho os olhos, posso ouvir teu riso nitidamente.
Sorrio involuntariamente quando, enquanto lavo a louça, você surge como mágica e me abraça, repousando seu queixo sobre a curva do meu ombro.  
Em vão, tento amenizar meus sentimentos. Tu bem sabes menino: é perigoso amar demais.
Mas esse tanto bem-te-querer é pouco para alguém que sente tudo em demasia.
Minhas urgências são de você. Sinto saudade mesmo quando estás há um cômodo de distância.
Seu abraço sempre traz calma para minha inquieta alma. Eu sou o caos que você aprendeu a arrumar. Eu sempre soube: lar é onde o coração está.
Você é o oasis do meu deserto, o meu cobertor quentinho num dia frio. Você é sorvete de leite ninho. Você é a arte de Deus que eu mais gosto de admirar.
Te emoldurei em meu coração, querido. Você é o caleidoscópio que meus olhos mais respeitam. Seu olhar é o labirinto mais difícil de escapar. E eu me rendo. Já não sei me ser sem que haja você. 
Hoje faz bodas de trigo que estás bordado em mim. Hoje faz 3 anos que deixamos de nos ser, para sermos um só. 

P.S: Lembra o tanto que eu gosto de sorvete de leite ninho. Agora me diz se eu não te amo muito? (risos).

Alessandra Rocha da Silva

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